Chegou o dia em que a morte o levou e ela ficou sozinha, depois de mais de 70 anos juntos.
E o amanhecer, o acordar, o beber, o deitar, o dormir, o olhar e o anoitecer não mais voltaram a ser o mesmo.
E todos os dias ela acordava e preparava-se para sair. E então a rapariga contratada para tomar conta da velha senhora levava-a todos os dias, fizesse calor ou frio, para perto dele. E só junto à sua campa a velha senhora de 95 anos se sentia com sentido.
E só voltava para casa à hora de almoço, voltando a perder-se até ao dia seguinte, quando voltasse para perto dele.
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